Desvendando como o Tocom Cinebox vai ter Video on Demand sem internet
Na realidade não é só a Sky que oferece conteúdo Video on Demand via
satélite, a Claro TV também oferece um serviço similar que ela chama de
Videoteca Claro,
Mas como a Sky e a Claro TV podem oferecer Video On Demand via Satélite e o Tocom Cinebox não pode?
Vamos ao modo de funcionamento do Video on Demand via satélite da Sky e da Claro TV.
Na realidade ambos os serviços não são um video on demand no verdadeiro sentido deste serviço, ambas as operadoras usam uma pequena “trapaça” para oferecer Video on Demand para os seus clientes com receptores top.
É muito simples, tanto Sky como Claro Tv usam o HD interno dos seus receptores, que tem grande capacidade de armazenamento de conteúdo, para gravar o conteúdo do “Video on Demand” antes de este conteúdo ficar efetivamente disponível para que os seus clientes assistam.
Esse conteúdo nem é enviado via um download de arquivos, eles são gravações digitais, popularmente conhecidas como PVR nos receptores de satélites, programadas por ambas operadoras.
A Claro TV reserva um 20% do espaço do HD interno do seu receptor para estas gravações para a Videoteca Claro, o que já é um excelente espaço e cabe muito conteúdo, 100Gb. Acredito que a Sky deve reservar também espaço similar a este.
A Sky tem canais no satélite que não aparecem, não são listados, no receptor dos seus assinantes, mas eles estão lá e são usados para transmitir este conteúdo que o receptor na casa do cliente fica encarregado de gravar sem a interferência do assinante. É um canal como outro qualquer e o receptor é programado para gravar automaticamente estes conteúdos e organizar no sistema do VoD da Sky.
Este conteúdo é criptografado e pode ser liberado pela operadora quando o cliente comprar (alugar) o conteúdo. Quando o cliente acessa o conteúdo deste sistema que é chamado pelas operadoras de Video on Demand, o que ele está fazendo na realidade é acessar um conteúdo que já estava gravado em seu decodificador mas estava protegido por senha.
Gravação não é download de dados, e por isto não vai contar como conexão de dados no satélite, a única coisa diferente que vai acontecer no satélite é trazer o código de liberação do conteúdo para aquele determinado cliente, que com certeza não deve ser nem 1 Kb de dados.
Vamos ao modo de funcionamento do Video on Demand via satélite da Sky e da Claro TV.
Na realidade ambos os serviços não são um video on demand no verdadeiro sentido deste serviço, ambas as operadoras usam uma pequena “trapaça” para oferecer Video on Demand para os seus clientes com receptores top.
É muito simples, tanto Sky como Claro Tv usam o HD interno dos seus receptores, que tem grande capacidade de armazenamento de conteúdo, para gravar o conteúdo do “Video on Demand” antes de este conteúdo ficar efetivamente disponível para que os seus clientes assistam.
Esse conteúdo nem é enviado via um download de arquivos, eles são gravações digitais, popularmente conhecidas como PVR nos receptores de satélites, programadas por ambas operadoras.
A Claro TV reserva um 20% do espaço do HD interno do seu receptor para estas gravações para a Videoteca Claro, o que já é um excelente espaço e cabe muito conteúdo, 100Gb. Acredito que a Sky deve reservar também espaço similar a este.
A Sky tem canais no satélite que não aparecem, não são listados, no receptor dos seus assinantes, mas eles estão lá e são usados para transmitir este conteúdo que o receptor na casa do cliente fica encarregado de gravar sem a interferência do assinante. É um canal como outro qualquer e o receptor é programado para gravar automaticamente estes conteúdos e organizar no sistema do VoD da Sky.
Este conteúdo é criptografado e pode ser liberado pela operadora quando o cliente comprar (alugar) o conteúdo. Quando o cliente acessa o conteúdo deste sistema que é chamado pelas operadoras de Video on Demand, o que ele está fazendo na realidade é acessar um conteúdo que já estava gravado em seu decodificador mas estava protegido por senha.
Gravação não é download de dados, e por isto não vai contar como conexão de dados no satélite, a única coisa diferente que vai acontecer no satélite é trazer o código de liberação do conteúdo para aquele determinado cliente, que com certeza não deve ser nem 1 Kb de dados.
É uma excelente estratégia que realmente elimina a necessidade de se ter uma conexão de dados para o VoD.
A grande questão aí é que a quantidade de conteúdo disponível para o assinante Sky ou Claro TV assistir por este Video on Demand está limitada ao espaço disponível para o sistema no HDD do receptor da operadora. Não haverá tanto conteúdo quanto num vídeo on demand de um Netflix, por exemplo.
Rapidinho o HDD estará lotado de gravações e não poderá receber nenhuma outra sem que se delete alguma anterior.
Mas falando a linguagem correta, isto não é video on demand no sentido amplo do serviço, o nome disto é conteúdo pré gravado escolhido pela operadora.
O receptor Tocom Cinebox pode adotar a mesma estratégia, do mesmo jeito?
A mesma estratégia eu acredito que não, pois há a dificuldade de se precisar de um ou mais TPs no satélite com canais transmitindo filmes para serem gravados automaticamente pelo receptor Tocom Cinebox e outros da marca e então serem organizados por uma interface on demand.
No entanto eles poderão usar uma estratégia similiar à da Sky e da Claro TV para oferecer um conteúdo limitado de Video on Demand para os usuários de seus receptores.
Usar um HDD ou outro dispositivo de armazenamento atrelado ao Tocom Cinebox e enviar o conteúdo on demand por arquivo via satélite que será gravado neste dispositivo de armazenamento.
A estratégia é a mesma, uma quantidade limitado de conteúdo a ser disponibilizado, o envio deste conteúdo sem a interferência do usuário do Tocom Cinebox que só saberia que aquele determinado filme ou série está disponível para ele assistir quando o receptor acabar de baixar o conteúdo.
A vantagem aí é que não há uma requisição de arquivo de dados para cada usuário do Tocom Cinebox, o que iria inviabilizar o tráfego de dados no satélite pois pesaria demais muitas pessoas conectadas ao mesmo tempo solicitando streaming de vídeo.
Não se trata de streaming de vídeo, mas de um envio único de dados que todos irão receber ao mesmo tempo, com isto bastaria apenas usar 1Mb/s de dados no satélite, quem sabe um pouco mais, e já seria possível oferecer bastante conteúdo, limitado ao dispositivo de armazenamento que o usuário do Tocom Cinebox tiver.
Se esta marca Tocom Cinebox desenvolveu uma estratégia deste tipo aí vamos ter que dar o braço a torcer, é realmente viável e totalmente possível.
Mas como eu disse da tecnologia usada pela Sky e Claro, é Video on Demand somente na estratégia de divulgação do serviço, mas na realidade trata-se de conteúdo pré gravado no receptor do usuário.
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